sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sugestões para a próxima postagem???

Boa Noite pessoal!!!!

Bom, inicialmente agradeço a procura, e assim que possível tentarei responder a todos os emails!

Alguém gostaria de saber algo sobre uma patologia especifica associada ao uso de palmilhas?
Se sim, estou aberta a sugestões para as próximas postagens, é só entrar em contato pelo email: juliana.frigeri@gmail.com e mandar a sua sugestão.

Grata.
Juliana Frigeri

quarta-feira, 13 de abril de 2011

CANELITE

Canelite

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Esta lesão causada por uma inflamação da tíbia ou de seus tendões e músculos é muito comum entre os corredores. Saiba mais sobre suas causas e seu tratamento


*Por Evaldo D. Bosio Filho

As dores nos membros inferiores em corredores podem ter várias causas: musculares, tendinosas e/ou ósseas. A síndrome de estresse do tibial medial, popularmente conhecida como periostite medial de tíbia ou Canelite, é uma inflamação do principal osso da canela, a tíbia, ou dos tendões e músculos da tíbia, podendo se tornar fratura por estresse.

É uma queixa comum de atletas, principalmente aqueles que costumam correr médias e longas distâncias. Além da corrida essa síndrome pode estar presente em outros esportes que envolvam o ato de pular, sendo os pousos e decolagens em superfícies duras a principal causa da dor.

A Canelite é caracterizada por dor na região anterior da perna, que inicialmente ocorre durante o exercício e melhora após algumas horas, evoluindo para dor persistente mesmo com a cessação da atividade, podendo dificultar até o andar de forma lenta.

Inicialmente ocorre uma inflamação no periósteo (fina camada que recobre o osso) e estruturas adjacentes como músculos e tendões da perna, podendo evoluir para micro fissuras no osso e até promover uma fratura por estresse caso o individuo não pare de correr.

Causas
Dentre os fatores de risco para o aparecimento da Canelite podemos citar;

• Aumento excessivo no volume e/ou intensidade de treinamento, como também treinamento sem orientação de um profissional de educação física;

• Pessoas iniciantes no esporte ou que mudaram de atividade recentemente;

• A fraqueza dos músculos dos membros inferiores, como também a falta de alongamento dos músculos da panturrilha;

• Pisos duros e compactados como concreto e asfalto devem ser evitados, dê preferência a grama ou pisos de terra, evite também terrenos acidentados. Concreto é seis vezes mais severo para os seus tecidos da tíbia do que o asfalto. O asfalto é três vezes mais severo do que a terra batida. A grama é ainda mais macia, e diminui significativamente o risco de inflação na região da tíbia;

• Pés hiperpronados e hipersupinados;

• Correr inclinando o tronco para frente além de 5º;

• Mulheres na menopausa;

• Tênis inadequado para o seu tipo de pisada.

O diagnóstico exato da lesão é feito pelo médico a fim de excluir a possibilidade de ser uma fratura por estresse. O relato da história clinica como também o exame físico é de fundamental importância para o diagnóstico. Caso o médico suspeite da fratura por estresse, a radiografia convencional é o primeiro exame a ser solicitado.

Tratamento
O tratamento é feito através de:

• Correção de qualquer condição estrutural com o uso de calçados e caso necessário, palmilhas personalizadas para o pé;

• Modificação da atividade, evitando-se as corridas e os saltos por aproximadamente 10 dias. Durante esse período o condicionamento cardiorrespiratório deverá ser mantido através de exercícios na piscina com flutuador, como também no ciclo ergômetro;

• A Crioterapia (gelo) e o TENS (estimulação elétrica trans cutânea) podem ser usados objetivando a analgesia local;

• Exercícios de alongamento para musculatura posterior da perna (Panturrilha);

• Com a regressão dos sintomas, devem-se iniciar, de maneira progressiva, os exercícios de fortalecimento para toda musculatura que envolve a articulação do tornozelo (tibiais, fibulares e tríceps sural);

• Assim que o atleta estiver assintomático, pode-se iniciar o trote/corrida sobre a grama, por aproximadamente 20 minutos, com uma progressão de 10% a 15% semanalmente. É importante ressaltar que o mesmo já deverá estar adaptado ao tênis, caso seja portador de algum problema estrutural.

Prevenção
Algumas medidas devem ser adotadas na prevenção da canelite, dentre elas podemos destacar:

• Uso do tênis correto, adequado ao seu tipo de pé e com amortecimento também na parte anterior. O uso de uma palmilha de silicone pode ajudar;

• Alongue antes da corrida, e mais uma vez depois do aquecimento;

• Aquecer. Informe ao seu corpo que ele será sobrecarregado. Pode-se usar meias de cano longo para ajudar no aquecimento;

• Não corra com dor nem em excesso. Respeite os sinais do corpo;

• Aumento gradual no volume ou intensidade do treinamento (não aumentar mais que 10% à 15% semanalmente). Não faça treino de velocidade prematuramente;

• Caso cometa um erro no treinamento e sinta dor na canela, coloque gelo, tome antiinflamatórios não esteróides e não cometa o mesmo erro novamente;

• Faça musculação. Músculos fortes diminuem o impacto sobre ossos e articulações;

• Corra em superfícies adequadas.

Dica: Aos primeiros sinais de dores na região anterior da perna, procure um profissional para uma completa avaliação e o correto diagnóstico e tratamento, só assim você terá condições de realizar suas atividades esportivas sem maiores complicações.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

lesão labral de quadrl

Lesão labral de quadril

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Entenda mais sobre esse problema que altera a articulação e o impacto do fêmur




Por Glauber Alvarenga*


Capaz de acabar com a carreira de atletas como Gustavo Kuerten e Magnus Norman, as lesões labrais do quadril se tornaram muito freqüentes nos últimos anos. Porém, o sucesso do tratamento ainda é bastante controverso.

O labrum acetabular é uma estrutura fibrocartilaginosa que reveste o acetábulo, parte interna do quadril onde o fêmur se encaixa. O labrum tem várias funções importantes na articulação do quadril, como manter a pressão intra-articular e ajudar na distribuição do líquido sinivial. Por esse motivo, ele é descrito por muitos autores como o menisco do quadril.

As alterações anatômicas do fêmur, do acetábulo ou de ambos podem levar à lesão do labrum, por mudar a relação normal entre a articulação e causar o impacto do fêmur contra o acetábulo durante os movimentos normais do quadril, principalmente a flexão e a rotação interna, ocasionando não somente a lesão labral mais também a lesão da cartilagem acetabular, sendo um fator predisponente desencadeador da artrose do quadril.

Aqueles atletas que apresentam uma lesão do labrum acetabular podem apresentar dor na região inguinal e nádegas. A maior incidência desse tipo de lesão é a população praticante de atividade física, amadores ou profissionais, qualquer indivíduo pode apresentar esse tipo de lesão.

O tratamento pode ser realizado de maneira conservadora ou cirúrgica. O tratamento conservador consiste basicamente em fisioterapia por meio de equilíbrio muscular entre os músculos do quadril com ênfase em adutores e abdutores, porém o fortalecimento desses músculos deve ser orientado por um profissional, já que um exercício feito sem orientação pode levar a maior atrito na região e piora do quadro.
O tratamento cirúrgico é realizado por meio de artroscopia e visa corrigir a lesão do labrum e também a deformidade causadora da lesão, esse tipo de tratamento é adotado geralmente na falha do tratamento conservador.




* Glauber Alvarenga é fisioterapeuta esportivo do Instituto Vita e especialista em reabilitação músculo-esquelética da Santa Casa de São Paulo

DOR NO PÉ

Dor no Pé

Publicado em abril 19, 2008 por tatipilates
Existem vários fatores que podem ocasionar dores na sola do pé. Desde um sapato desconfortável, apertado ou de solado muito duro, até problemas do nervo ciático, falta de alinhamento, joanete, proeminência da região dos metatarsos, neuroma de Morton, metatarsalgia, etc.

Muitas dessas dores podem ser aliviadas pelo simples uso de palmilhas e uso de calçado mais confortável, porém existem aquelas dores que parecem não existir nada para aliviar.

São as relacionadas a posturas pobres, falta de alinhamento das pernas e inflamação do nervo ciático. Muitas dores surgem pela má distribuição do peso sobre a sola, e pelo acúmulo de tensões em certos pontos do pé, ocasionando pinçamento de nervos.

A reflexologia e a terapia craniosacral vão trazer alívio e ajudar na liberação desses pontos tensos. Até uma massagem podal poderá minimizar a dor, porém muito cuidado ao receber massagens quando o pé estiver em estado agudo de dor. Isso poderá ocasionar um inchaço e aumento de dor, agravando a inflamação. Nesses casos eu costumo aconselhar a aplicação de compressa de gelo por 15 minutos.
Eu fui técnica de ginástica olímpica e costumava saltar descalça em chão duro e gelado, foi nessa época que surgiu essa inflamação entre os metatarsos (metatarsalgia), a ponto deu ter que engessar o pé pois não aguentava de dor (ao massager ele virou uma bola de tão inchado e inflamado). Após anos de melhoras e reincidências, aprendi que:

■Devo evitar caminhar descalça em pisos gelados e duros;
■Sapato de salto alto é meu maior inimigo;
■Palmilhas de gel são sempre bem vindas
■Se eu quiser correr devo começar gradualmente para o meu pé acostumar, e evitar pisos duros, de preferência utilizar a grama ou terra batida;
■Quanto mais macio o solado do calçado, mais vou poder andar;
■Quando meu pé está cansado devo massagear o arco do pé com um rolo, garrafa, bola ou qualquer outra coisa cilindrica para tirar esta tensão, desde a borda do calcanhar até a borda dos metatarsos;
■Se inflamar devo evitar caminhar e fazer compressas de gelo até que o estágio de dor aguda passe;
Se acontecer deu abusar, por precisar usar um salto alto para uma festa ou caminhar demais, antes de deixar o pé inflamar eu já faço a aplicação da terapia craniosacral para que a tensão acumulada seja minizada e a dor não volte.

Caso o seu problema seja relacionado a problemas de Postura e falta de alinhamento, o Pilates poderá auxiliar no realinhamento da coluna e extremidade inferior. É importante que seja trabalhado também a sua forma de pisar e caminhar, para que haja um melhor distribuição do peso do corpo sobre os pés. O fortalecimento do tronco e melhora de flexibilidade, assim como o aumento de mobilidade de coluna poderão ser fatores decisivos na cura da dor do seu pé.
** Neurôma de Morton é, numa explicação mais simplificada, o pinçamento do nervo perto dos dedos (3a para 4a falange). A cirurgia pode ser uma forma de tratamento (neurectomia) porém, como eu penso que cirurgia deve ser sempre a última alternativa, acredito que você deveria tentar o tratamento através da terapia CranioSacral. Eu já obtive muitos casos de sucesso através da aplicação dessa terapia em diversas dores plantares.

By Tatiana Matsuo.